ADEUS, CONCESSIONÁRIAS? A APOSTA OUSADA DA BMW
- Rodrigo Vargas
- há 5 dias
- 2 min de leitura

A BMW está se preparando para uma revolução na forma como vende seus veículos — e essa transformação começa já em 2027. Em vez de seguir o modelo tradicional de concessionárias, a montadora aposta em vendas diretas ao consumidor como estratégia central. Essa mudança promete criar um elo mais direto com o cliente, aumentando o controle da experiência de ponta a ponta e modernizando todo o processo de compra.
Por que essa mudança?
A motivação é clara: o modelo tradicional tem suas limitações. Intermediários, comissões e processos fragmentados dificultam a personalização e a agilidade. Ao eliminar parte dessa cadeia, a BMW pretende:
Ter maior controle sobre preços e margens.
Garantir uniformidade na experiência de compra, independentemente do local.
Oferecer serviços digitais integrados que facilitem relacionamento, pós-venda e fidelização.
Reduzir fricções para o cliente — menos burocracia, menos “espaços mortos”.
Como vai funcionar
O modelo de venda direta não significa o fim total das concessionárias — pelo contrário. Elas terão um papel novo: serão pontos de experiência, centros de entrega ou locais de serviço, mas deixarão de ser vitrines exclusivas de vendas. O cliente poderá customizar seu veículo online, escolher adicionais, realizar configuração e, finalmente, efetivar a compra diretamente com a BMW, sem atravessadores.
Desafios e riscos
Obviamente, essa mudança não será simples. A BMW terá que lidar com:
Resistência de redes de concessionárias tradicionais.
Legislações locais que exigem intermediação em vendas de veículos.
Logística mais complexa para entrega direta ao cliente.
Necessidade de infraestrutura digital robusta e atendimento ao cliente de alta qualidade.
Impacto para o mercado automotivo
Se a BMW for bem-sucedida, esse modelo pode se tornar padrão no setor. Outras montadoras — já observando seus erros e acertos — tendem a adotar práticas semelhantes. Para o consumidor final, isso significa mais poder de escolha, transparência e controle da jornada de compra.
Comentários