REDUZIR VELOCIDADE: QUANDO O ÓBVIO PRECISA DE CONSULTA PÚBLICA
- Rodrigo Vargas

- 16 de set.
- 1 min de leitura

O governo federal abriu, recentemente, uma consulta pública para discutir a possibilidade de reduzir as velocidades máximas nas ruas brasileiras. Uma iniciativa inovadora — afinal, por que não debater em 2025 algo que a Organização Mundial da Saúde já recomenda desde, pelo menos, 2018?
Enquanto isso, cidades no mundo todo, de Paris a Bogotá, já implementaram a redução de velocidade urbana para 30 km/h, com resultados expressivos em segurança viária. Mas aqui seguimos na fase da enquete nacional, como se estivéssemos descobrindo a roda.
É como se a cada década alguém lembrasse que dirigir mais devagar reduz acidentes — e resolvesse perguntar à população se isso “faz sentido”.
De toda forma, já que estamos nesse espírito democrático de consultar o óbvio, seguem algumas sugestões de próximos temas para consulta pública:

Obrigatoriedade do uso do cinto de segurança (quem sabe ainda há dúvidas por aí).
Se beber, não dirija (vale confirmar se a população acha prudente).
Pedestre deve atravessar na faixa (ou será que preferimos manter o jogo de sobrevivência urbana?).
Capacete é realmente necessário para motociclistas?
Dirigir olhando o celular aumenta ou não o risco de acidente?
Será que vale a pena respeitar o sinal vermelho?
Enfim, talvez este seja apenas o primeiro passo. Quem sabe, com mais umas duas ou três décadas de debates, a gente finalmente alcance medidas que o mundo já provou funcionar.














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